terça-feira, 15 de setembro de 2009

Flávio Josefo menciona os gauleses

“A face do Império Romano foi alterada após a morte de Nero. Os gauleses, vizinhos dos romanos, revoltaram-se. Os celtas não estavam calmos; muitos desejavam o poder soberano, os exércitos almejavam a revolução esperando que, com isso, fossem favorecidos.”

JOSEPHUS, Flavius. Seleções de Flavius Josephus: Histórias dos Hebreus. São Paulo: Madras, 2005. pp.134

Este comentário foi feito pelo historiador judeu Flavius Josephus (Flávio Josefo), que nasceu em 37/38 d.C. em Jerusalém, e aos 26 anos de idade integrou uma comitiva que foi a Roma, onde conseguiu a libertação de alguns sacerdotes judeus, por intermédio de Popeia Sabina, a esposa do Imperador Nero. Josefo acompanhou toda a agitação política de sua época e região, inclusive o cerco e a queda de Jerusalém em 70 d.C.

Flávio Josefo é fonte histórica primária e uma referência para todos os que desejam entender melhor não somente a história dos hebreus e o início do Cristianismo, mas também o Império Romano e sua relação com os povos dominados.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Druidesa ou druidisa?

Ambas as formas são corretas. Segundo José Pereira da Silva,

"manifestam o feminino por meio dos sufixos derivacionais –esa, -essa, -isa, -triz, -ez: abade – abadessa, alcaide – alcaidessa (ou alcaidina), ator – atriz, barão – baronesa, bispo – episcopisa, conde – condessa, condestável – condestablessa, cônego – canonisa, cônsul – consulesa, diácono – diaconisa, doge – dogesa, dogaresa ou dogaressa, druida – druidesa, druidisa (ocorre em O. Bilac), duque – duquesa, embaixador – embaixatriz (embaixadora), etíope – etiopisa, imperador – imperatriz, jogral – jogralesa, papa – papisa, píton – pitonisa, poeta – poetisa, príncipe – princesa, profeta – profetisa, sacerdote – sacerdotisa, visconde – viscondessa."

Em: A INEXISTÊNCIA DA FLEXÃO DE GÊNERO NOS SUBSTANTIVOS DA LÍNGUA PORTUGUESA.
http://www.filologia.org.br/pub_outras/sliit01/sliit01_09-28.html